Cirúrgico x medicamentoso: Hospital Paulista explica os tipos de tratamento à rinite alérgica

Problema atinge cerca de 40% da população global, segundo a Organização Mundial da Alergia

Caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, a rinite alérgica é uma resposta exagerada do sistema imunológico a determinadas substâncias e atinge entre 30 e 40% da população global, segundo a Organização Mundial da Alergia (na sigla em inglês, WAO (World Allergy Organization).

Obstrução nasal, rinorreia aquosa (coriza), espirros frequentes e prurido nasal e/ou ocular estão entre os principais sintomas do problema.
Conforme Dra. Cristiane Adami, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, o tratamento para a rinite pode ser medicamentoso, cirúrgico ou através de imunoterapia.

“Ao apresentar os sintomas, o paciente deve fazer lavagem nasal com solução fisiológica. Caso eles persistam, o indicado é buscar um otorrinolaringologista, que fará o diagnóstico correto e a prescrição do melhor tratamento.”

A especialista destaca que o tratamento medicamentoso pode ser feito com antialérgicos, anti-inflamatórios corticoides, sprays nasais, descongestionantes sistêmicos e imunoterapia específica para os alérgenos.


“A imunoterapia é uma vacina que diminui a sensibilidadepara determinadas substâncias, fazendo com que o organismo não tenha reações tão exageradas do sistema imunológico.”

Segundo a médica, a indicação da classe terapêutica depende tanto da frequência como da intensidade dos sintomas. “Alguns medicamentos são excelentes para uma crise aguda de rinite alérgica, enquanto outros são mais indicados para o controle e manutenção do problema.”

Cirurgias

Geralmente, a grande maioria dos pacientes com rinite alérgica apresenta obstrução nasal frequente associada à rinite, podendo ocorrer apenas durante as crises ou cronicamente.

Dra. Cristiane ressalta que o fato se deve a problemas como desvios do septo e/ou alterações anatômicas que o paciente possa ter. Além disso, outra questão comum em pessoas com rinite alérgica é a hipertrofia dos cornetos, conhecida popularmente como carne esponjosa.


“Ocorre uma inflamação crônica, essa mucosa incha e, por consequência, acontecem o edema e a obstrução nasal. Por isso, o tratamento cirúrgico também é uma boa opção para pacientes que não têm bons resultados com o tratamento clínico.”

Quando a pessoa é submetida à cirurgia, é realizada a desobstrução da via aérea, retirando o excesso de mucosa inflamada, que, por si só, já é capaz de reduzir os sintomas da obstrução nasal.

No entanto, Dra. Cristiane explica que a cirurgia, isoladamente, não é a solução mais ideal. “O interessante é fazer a manutenção com tratamento clínico. A combinação do cirúrgico com o clínico é a melhor opção às pessoas que sofrem de rinite alérgica.”

Entre as possibilidades cirúrgicas estão a septoplastia — cirurgia realizada para corrigir o desvio de septo — e a turbinectomia — retirada parcial dos cornetos. “Ambas são ótimas opções para pessoas que sofrem com o problema. Se houver sinusite crônica associada, ainda é feita a limpeza dos seios paranasais, deixando um excelente fluxo aéreo para o paciente”, reitera a especialista.

A médica finaliza destacando que não existe um tratamento melhor que o outro. “Alguns casos vão precisar de cirurgia, outros não, em que a imunoterapia pode ser ideal. Os especialistas procuram fazer um tratamento personalizado.”



Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, possui mais de 40 anos de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.


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